sábado, 12 de janeiro de 2013

Amigo Virtual


Em algum lugar, infelizmente longe de você.

Hoje eu não precisarei de caneta e papel, mas sim, de um teclado e uma tela. Sim, precisarei apenas deste meio em que nos conhecemos, aquele que nos uniu não pela beleza, muito menos pelo tom da voz, mas sim pelas palavras, pelos gestos que muitas vezes não chegaram com a força verdadeira.

Vejo-me aqui, sozinha, longe de todos aqueles que colocam cor na minha vida, lembrei de você, da forma comum como nos adicionamos no msn, das poucas palavras trocadas pelo receio de ser mais uma pessoa em meio a uma lista de desconhecidos, mas não foi. 

O tempo passou, as afinidades surgiram, os conhecimentos sobre a vida um do outro, os desabafos e com eles os primeiros conselhos, e assim o que muitos não acreditam e tão pouco levam adiante se fez verdadeiro, a nossa amizade virtual.

Confesso que sempre fui receosa nessa questão, já conheci pessoas que hoje fazem parte da minha vida, mas outras que de certa forma quero esquecer, mas com você foi diferente. 

Nunca nos importamos com enorme distância, nem com o fato de não sabermos realmente como o outro é, fotos não tem vida, apenas nos revelam como somos, todos nós necessitamos de contato físico, de carinho, de sorrisos momentâneos, de fotografias para colocarmos em alguma rede social.

É engraçado, mas você muitas vezes me conhece mais do que aquelas pessoas que convivem comigo, você me conhece pela forma da minha letra, pelas minhas poucas palavras e pelas minhas alegrias, e incrivelmente se há algo fora do lugar você faz questão de vir com aquela frase engraçada pra me colocar pra cima.

Hoje, quase todos os meus amigos se tornaram virtuais, pois mesmo aqueles que sempre estiveram comigo estão longe e a distância não é nenhuma destruidora de sentimentos, mas sim, uma fiel aliada para mostrarmos se o que sentimos é realmente verdadeiro.

Muitas vezes me vi relendo históricos e muitas delas os salvando para jamais esquecer de tudo que passamos, históricos esses que já me fizeram chorar de saudade daquela pessoa que nem ao mesmo eu conheço, na verdade conheço sim e sem medo de dizer, confio e tenho por ela um carinho enorme.

Por fim, quero dizer que o prazer de ter você todos os dias aqui do outro lado da tela, em seus momentos de gracinhas ou em momentos de tristezas fazem de mim uma pessoa feliz por saber que você faz parte da minha vida, mesmo virtualmente. 

Obrigada por cada e-mail enviado, obrigada por cada depoimento, por cada palavra digitada, por cada música gravada, por cada declaração salva. Obrigada pelas tardes de conversa, pelas madrugadas de risadas e pelos todos os planos feitos. Obrigada por você gostar de mim, mesmo tão longe assim.

Amigos Virtuais

Mensagem de despedida aos amigos 
Até aqui viajamos juntos. 
Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas... 
Não faltaram os grandes obstáculos. 
Freqüentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos... 
As subidas e descidas foram realidade sempre presente. 
Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades... 
Chegou o momento de cada um seguir viagem sozinho... 
Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para 
alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado. 
A nossa saudade e a nossa esperança de um reencontro aos que, por vários 
motivos, nos deixaram, seguindo outros caminhos. 
O nosso agradecimento àqueles que, mesmo de fora, mas sempre presentes, nos 
quiseram bem e nos apoiaram nos bons e nos maus momentos. 
Dividam conosco os méritos desta conquista, porque ela também pertence a 
vocês. Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez. 
Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.


Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. 
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. 
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. 
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. 
Deles não quero resposta, quero meu avesso. 
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. 
Para isso, só sendo louco. 
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. 
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. 
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. 
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. 
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. 
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. 
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. 
Não quero amigos adultos nem chatos. 
Quero-os metade infância e outra metade velhice! 
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. 
Tenho amigos para saber quem eu sou. 
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Como ficam os filhos com a separação dos pais


Hoje, diferentemente de há vinte anos atrás, as separações de casais e a formação de novas famílias tornaram-se muito comuns. Apesar de que na grande maioria dos casos, exista um sentimento de tristeza, de perda e dor em torno do período em que ocorre o divórcio, as pessoas envolvidas se recuperam mais facilmente também porque existe na sociedade atual menos tabus em relação ao fato e menos resistência para aceitar as novas uniões.
O problema entretanto de quem tem filhos, tanto do primeiro como do segundo casamento,é que as crianças são,ao menos aparentemente, as grandes vítimas da nova situação.
Conheço crianças que verbalizam o alívio que foi ver seus pais se separando, devido ao medo que sentiam dos gritos, brigas e ameaças. Nem sempre entretanto isso acontece! Há aquelas que arrastam por meses a tristeza e a saudade do tempo em que todos viviam juntos. Mas nos dois casos, a verdade é que toda a família passa por um período de luto devido a grande ruptura que uma separação causa. Cabe aos pais e familiares mais experientes, minimizar os prejuízos emocionais, que são inevitáveis, mas que podem ser bem administradas por quem é adulto e quer preservar seus filhos de sofrerem desgastes enormes e sem necessidade.
Uma providência importante é o casal tratar de explicar ás crianças, a decisão tomada, em uma linguagem amorosa, sem rancores, de uma forma serena, clara.É importante fazer isso em mais de uma ocasião, no caso de crianças mais novas ,certificando-se assim que entenderam a situação e assimilaram a separação dos pais como algo que já aconteceu e que não dependeu dela. Procurar deixar claro que além de não haverem culpados e inocentes, os filhos não perderão o amor e a atenção deles.
Mas essa conversa perderá o efeito se os acontecimentos anteriores à separação contradizerem a mensagem que se quer passar. Assim, embora difícil em alguns casos, é importante fazer o maior esforço para não discutir , gritar ou perder a educação na frente das crianças. Embora triste esse é o momento exato para ensinar o que é respeito e dignidade pessoal aos filhos!
Questões sobre divisão de bens, pensões, etc, só podem ser debatidas quando as crianças não estiverem por perto, pois geram ansiedade e parecem mesquinharia para quem não tem idade de compreender a abrangência dos fatos.
Algumas medidas para proteger as crianças nesse momento podem e devem partir dos próprios pais, dentro e fora de casa:
1- No caso de intromissão de parentes, por exemplo, que quase sempre “defendem” um lado ou o outro, mostre diante de seus filhos, serenidade na sua decisão e sem transparecer ódios ou rancores, caso existam, pois as crianças ficam muito divididas internamente, angustiadas com aquilo que ouvem.
2-Caso os vizinhos, amigos ou parentes venham perguntar, ensine seu filho a responder que esse é um assunto dos pais dele, que sendo adultos sabem o que fazem.
3-Por mais que você esteja sofrendo, lembre-se de que a criança não pode ser sua confidente, pois não tem estrutura emocional para suportar também a sua dor, além daquela que ela mesma sofre.
4-Falar mal do conjugue? nem pensar em fazer isso na frente das crianças. Aliás, na frente de ninguém, com exceção de um terapeuta, é claro. Uma separação não tem culpados, tem responsáveis. E as razões que unem um casal muitas vezes acabam causando a separação: a admiração pelo grande executivo acaba por se tornar motivo para uma grande solidão, por exemplo.A beleza e sedução de um artista desapegado da vida material, pode ser difícil de suportar no dia a dia e acabar representando motivo de ciúme, de desgaste financeiro ….Importante é tentar resgatar na memória, os motivos para a admiração e aproximação passadas e procurar ver nessa pessoa, um dia tão amada, um amigo ou amiga e não apenas o conjugue egoísta , sonhador, aproveitador, etc. Melhor para os filhos e para seus pais e familiares procurarem ver as qualidades uns dos outros, antes de apontarem seus defeitos e fazerem deles um escudo.
Um outro momento, depois que a vida retomou a rotina, é a constituição de um novo relacionamento. Acredito que apresentar o novo namorado/namorada aos filhos, deva ser um passo muito bem refletido, a ser dado depois de certo tempo de convivência e conhecimento do outro. Há pessoas que embora adultas, por exemplo, não conseguem suportar a rejeição inicial que esse tipo de aproximação provoca. As crianças pequenas ficam confusas com medo de perder a mãe ou o pai para terceiros e além disso, se ainda tem esperanças de ver os pais juntos(o que é freqüente),ficam muito enciumadas. Isso só vai adiar a aceitação do novo conjugue e não trará qualquer ganho para a criança.E sobre esse assunto , seguem dois lembretes: sendo apenas namorado(a), ele ou ela não podem pode interferir na educação do pequeno mais do que qualquer amigo ou amiga dos pais!Assim também não existe novo pai ou mãe, a não ser que a criança seja pequena e surja uma afinidade muito grande entre eles. O que existe é a realidade: o marido da mãe ou a esposa do pai, que devem ser respeitados como todos os adultos devem ser pelas crianças.
A guarda compartilhada se bem organizada e aceita é uma boa saída, mas tudo vai depender do equilíbrio emocional dos pais e do amor aos seus filhos (e não à si próprios), que os adultos demonstrarem após a separação.Ter convívio com os dois biológicos, assim como com o resto da família de ambos, deve ser algo liberado para a criançada.Afinal, foram os pais que se separaram!
Mas o tempo, não resguarda ninguém das novidades: em muitos casos, o filho fica com a mãe após a separação, e quando cresce, quer morar com o pai. Isso pode ser doloroso mas é preciso serenidade e bom senso para compreender e aceitar a mudança que deve ser encarada desde cedo como uma possibilidade real de escolha do filho e não como um abandono. Se o casal mantiver boas relações sociais entre si, essa situação não será tão dolorosa para ninguém! A criança normalmente quer sentir como é vivenciar novas situações e essa é uma delas! A vida emocional da criança e do adolescente cujos pais encaram civilizadamente a separação é muito mais tranquila  seu desenvolvimento ocorre da maneira harmoniosa e a escolaridade não passa a ser algo custoso ou mesmo motivo de chantagem para obter a atenção dos pais.
Maria Irene Maluf – Especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial, Coordenadora do Curso de Especialização em Neuroaprendizagem.

Como ficam os filhos na separação?


O tipo mais predominante de família encontrado pela "Pesquisa de Condições de Vida", de 1998, da Fundação SEADE, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é o casal com filhos e/ou parentes, ainda que tenha havido um decréscimo entre 1994 e 1998, passando de 59,9% para 56,1%.
Como a maior parte das famílias são compostas por casal e filhos, no momento da separação quase sempre ocorrem inúmeros conflitos, disputas e dúvidas em relação aos filhos. Quem fica com sua guarda? Quem se responsabiliza por seu sustento, educação etc.? Como ficam as visitas? São perguntas freqüentes que atormentam principalmente a mulher, quando se sabe que ela muitas vezes não exerce atividade econômica ou se vê numa situação de violência em que é ameaçada pelo companheiro de ficar sem os filhos e de não poder mais vê-los.
O Código Civil, que é de 1916, refletindo a concepção de família, casamento e valores morais de sua época, trazia até bem pouco tempo atrás (1988) uma distinção básica entre filhos legítimos e ilegítimos, conforme tivessem nascido de pessoas casadas ou não, distinguindo-os injustamente pelo fato do nascimento, para o qual não tiveram nenhuma responsabilidade. Dessa forma os filhos tinham direitos distintos conforme seu nascimento.
A Constituição Federal de 1988 mudou por completo essa situação dispondo que os filhos havidos ou não da relação do casamento tem os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), também reforçou essa idéia com redação idêntica à da Constituição. O mesmo acontecia em relação ao pátrio poder, que é o conjunto de direitos e deveres que os pais têm em relação aos filhos. Pelo Código Civil, o pátrio poder durante o casamento era exercido pelo marido com a colaboração da mulher e havendo divergência entre eles deveria prevalecer a vontade do pai. À mãe que discordasse do pai, só restava recorrer ao juiz. O ECA reformulou essa norma e hoje o pátrio poder deve ser exercido em igualdade de condições pelo pai e pela mãe e se houver discordância entre eles, poderão recorrer ao Judiciário para solucionar a divergência.
Os pais têm o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores devendo dirigir-lhes a criação e educação, tê-los em sua companhia e guarda e reclamá-los de quem ilegalmente os detenha. Os filhos menores, por sua vez, devem obediência e respeito aos pais.
Quando a separação é consensual os pais decidem, de comum acordo, com quem ficará os filhos, com que freqüência poderão ser visitados por quem não ficar com a guarda. Normalmente, quem fica com as crianças recebe do outro pensão alimentícia para o sustento e educação, pois os direitos e deveres em relação aos filhos não terminam quando os pais se separam. Quase sempre a guarda dos filhos fica com a mãe, se ela assim desejar, mas nada impede que de comum acordo, o casal decida que os filhos devem ficar com o pai.
Porém, a separação poderá ocorrer numa situação de muito conflito entre o casal. Às vezes a mulher vive uma situação de violência física ou psicológica insuportável que a leva a querer sair de sua própria casa. Neste caso para preservar seus direitos, principalmente em relação aos filhos e a pensão alimentícia, deverá lavrar um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima, relatando a situação, para preservar os seus direitos e depois procurar um/a advogado/a, o quanto antes, para que as medidas judiciais sejam tomadas.
A mãe que vier a casar-se novamente não perde o direito a continuar com os filhos, nem os filhos o direito a pensão, pois continua existindo o dever dos pais de sustento e educação dos filhos.
A melhor maneira de resolver os conflitos familiares é sem dúvida o diálogo, principalmente quando há filhos. Entretanto, quando uma solução pacífica não puder ser encontrada é fundamental ter orientação jurídica para não sair prejudicada.

Os filhos e a separação dos pais


Certa vez, ouvi de um filho cujos pais estavam na iminência de se separarem, o seguinte desabafo: “sinto como se eu estivesse sendo rasgado ao meio, ou melhor, talvez se isso me ocorresse, penso que isso doeria menos que a separação deles”. A separação é algo muito comum hoje em dia, porém, não se pode esquecer dos sofrimentos e traumas que causa nos filhos.
Seria muito bom que os casais, em especial os que têm filhos, decidissem de verdade a levar mais a sério o compromisso que assumiram. A instituição do divórcio pela legislação não quer dizer que o casamento passou a ser uma espécie de contrato por prazo determinado, algo semelhante a uma locação em que se fixa, de antemão, um período de trinta meses. Também não pode ser tido como uma aventura totalmente incerta, na qual cada um se reserva ao direito de “pular fora do barco” logo que vier o primeiro ventinho contrário.
O Código Civil brasileiro, muito sabiamente, consagra em seu artigo 1.511 que o casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges. Ora não é possível se estabelecer tal união de vida em plenitude se cada um assume uma postura de cair fora quando vier a primeira dificuldade.
Mas há situações em que a separação, por motivos que não cabe aqui elencar, torna-se uma realidade irreversível. Exemplo disso é a situação do homem ou da mulher cuja esposa ou marido abandona o lar e se nega a tentar qualquer reconciliação. Nesse caso, o primeiro passo é não deixar que as próprias frustrações, ou mesmo um certo complexo de culpa atrapalhe a educação dos filhos.
É comum nesses casos que se acabem sendo fracos na educação, não impondo limites pensando em algo do tipo “coitadinho, já sofreu demais com a separação”. Fazendo isso, porém, acaba-se por desrespeitar outro direito dos filhos, que é a educação, e não há educação sem limites.
Mas um dos aspectos mais importantes é a postura que se assume diante do filho em relação ao ex-marido ou ex-esposa. Há estudos que apontam que a morte de um dos pais é evidentemente mais dolorosa que a separação, mas costuma fazer menos mal para a educação. E o motivo provável é que, após a morte, é freqüente que o cônjuge sobrevivente fale bem do outro, e que nutra recordações saudáveis, de modo que os filhos, ainda que sofram muito, mantêm a segurança de que seus pais se amavam, mas algo inevitável os separou.
Entre casais separados, porém, é muitíssimo comum cada qual fazer comentários negativos sobre o outro diante dos filhos. E não há atitude mais insana e nefasta para os filhos do que isso. Na verdade, o pai ou a mãe que critica o outro diante do filho, no fundo denota uma postura egoísta, que não sabe amar o filho de verdade. É que, salvo raras exceções, o filho mantém vínculos afetivos muito fortes com o pai e com a mãe. Assim, quando se critica o outro, quem sofre é o filho, que apesar de tudo ama a ambos.
Penso que seja possível manter uma educação saudável, apesar da separação. Mas isso depende de que o pai e a mãe se esforcem por lembrar das qualidades do outro e ressaltem isso diante dos filhos. Afinal, duvido que seja possível encontrar alguém que somente tenha virtudes e outra que só tenha defeitos. Qualquer pessoa, por pior que seja, tem sempre qualidades que podem ser reconhecidas. E essas podem ser elogiadas e ressaltadas diante dos filhos, que com isso sentirão a segurança de que tanto precisam. Terão então olhos para enxergar que os pais, apesar de tudo, os amam de verdade. E, repita-se, não demonstra que ama de verdade o filho o pai ou a mãe que não respeita o outro, seja qual for o motivo da separação.
Fábio Henrique Prado de Toledo